
História de Minas
Mariana
Mariana foi fundada em 1696 após a chegada de uma bandeira, comandada por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça. Foi o primeiro município de Minas Gerais.
A cidade foi primeiramente chamada de Arraial de Ribeirão do Carmo devido a homenagem à Nossa Senhora do Carmo, após a descoberta da existência de uma grande quantidade de ouro houve um ligeiro interesse por parte da coroa portuguesa que, chegou no vilarejo em 1711, tornando o arraial em vila, e em 1745, com a bruta riqueza do região o nome passou-se a ser cidade de Mariana em referência à D.Maria Ana D.Austria, esposa do rei de Portugal na época
Foi uma cidade desenhada pelo engenheiro militar José Fernandes Apoim, contrato pela corte para planejar o município e por essa razão há a presença de diversas praças, igrejas e capelas por toda a cidade, sempre com uma enorme influência barroca.
Em Mariana nasceram inúmeros nomes importantes para a história brasileira como: Claudio Manuel da Costa ( poeta e um dos líderes da Inconfidência) e Manuel da Costa Ataíde ( pintor).
Hoje em dia, Marina se caracteriza por ser um polo de educação do estado de Minas Gerais abrigando instituições de ensino superior privadas como a UNIPAC, Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM) e Faculdade de Administração de Mariana (FAMA), além de algumas instituições de ensino superior a distância, como a COC e a FINOM. Também conta com uma escola técnica o Adjectivo CETEP e também possui uma unidade da Rede Profissionalizante SENAI.
Hino da Cidade
No seio dolente das idas idades
Em meio ao silêncio , fiquei a sorrir...
A Deusa de outrora só tinha saudades,
Chorando o passado , esperando o porvir!
(Estribilho)
Entre os coros das litanias
Que vêm do céu, na asa do luar,
Vivo de mortas alegrias,
Sempre a sonhar, sempre a sonhar!
Quem é que me vem perturbar o meu sono
De bela princesa no bosque a dormir?
Que há muito caiu sobre o solo o meu trono,
Que era emperolado de perlas de Ofir!
De estrelas o céu sobre mim recama;
Há luz no zênite e clarões no nadir...
O campo auriverde da nossa auriflama,
É todo esperança: esperei o porvir!
Agora bem sinto, no peito, áureos brilhos;
De novo me voltam as perlas de Ofir...
Aos doces afagos da voz dos meus filhos,
Mais belas que outrora, eu irei ressurgir!